Diz-me do horizonte que
não estás perdido
na flor que colheste
no olhar que deitaste na
mão que estendeste
Diz-me que a solidão
não é vida para ser vivida
que o medo não é para ser sentido
que a dor não te rebela o coração.
Diz-me que o sol
brilha no teu olhar
que a tua pele sente a sensação
no pulsar das flores em botão.
Diz-me que na tua alma de criança
brilha a lembrança de mil cores
em gargalhadas sentidas na descoberta de amores
que florescem em marés de esperança.
Diz-me que para além do horizonte
ainda existes
Diz-me...
Responderei:
Que não te prometo
o céu
a terra
e a lua
Eu te prometo
o perfume de uma flor
a espuma do mar
num beijo quente
que te quero dar
Eu te prometo
o carinho
a doçura
dos meus olhos
para te olhar.
Eu te prometo
que nada posso prometer
a não ser o meu amor
que, para sempre,
te há-de pertencer.
Ao JP (17/04/1955-20/04/2014)
(Desligar a música do blogue para ouvir o vídeo)
8 comentários:
Minha querida, como gostei deste poema tão sentido. Para além do horizonte estará sempre uma estrela a brilhar em seu olhar...
Um grande, enorme beijo.
Lindo demais.
Bom fim de semana
Beijo
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
um belíssimo poema - vibrante e sensível!
com a tua matriz - e a tua inigualável "marca".
beijo
Um poema que é uma doçura (ternura), e que de certeza foi dedicado com muito carinho.
---------
Felicidades
Manuel
um amor para lá do horizonte e da vida...
abraço apertado!
:(
Para além do horizonte uns versos que destilam sentimentos, em sensações que perduraram no tempo. Mesmo lindo o que aqui me deixaste.
Abraços de vida
eu te prometo.. tudo!
pois isso que prometes é tudo quanto me basta.
beijo
Comentário ao Poema?!
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.. a não ser o meu amor
que, para sempre,
te há-de pertencer.
Dona Otília Martel isto é de uma Grandeza sem par!
E JP Para Além do Horizonte ao ouvi-la deve sentir-se bem Orgulhoso.
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