Confesso: sou cobarde!
Quem me conhece ou conheceu o meu percurso pessoal e profissional, vai achar estranha esta minha afirmação. Mas é a pura verdade!
Porque desisti, do ideal político em que acreditava quando vi, que sozinha, nada conseguia e juntar-me aos que não professam das minhas convicções, era impensável.
Quem tem acompanhado este blogue ao longo dos seus dois anos de existência, já deve ter percebido que raramente me meto em assuntos políticos, não por achar que está tudo bem, exactamente o contrário, por achar estar tão mal, que não consigo calar a revolta que em mim sinto, mas acabo por calar-me, cobardemente!
Onde está a vergonha neste País?
Quando vejo acusados de corrupção e outras coisas mais, “passearem-se” em capas de revistas e telejornais, com o ar mais divertido e satisfeito do mundo, pergunto-me, onde anda a vergonha neste País?
Por educação que recebi dos meus progenitores, quando alguém era acusado de algo, deveria ser motivo de tristeza e a não ser que se provasse rapidamente a inocência, deveria pôr-se a recato até que essa inocência fosse provada, porque pior que o erro, é a vergonha de não termos vergonha alguma…
Sou cobarde sim, porque me calo quando vejo diariamente as injustiças que se praticam neste País, quando vejo cada vez mais, as pessoas serem despojadas daquilo porque trabalharam anos e anos, o seu direito ao trabalho e à vida digna porque lutaram ao longo dos anos.
Como poderei olhar nos olhos de todos os portugueses, que acabaram de receber uma carta a dizerem-lhes que eles não eram mais necessários no trabalho, que foi durante anos, a sua vida?
Como posso olhar nos olhos dos meus filhos e dizer-lhe que é muito feio e de mau carácter mentirem, não se responsabilizando pelas suas mentiras, se o Primeiro-Ministro de Portugal mentiu e não teve a hombridade de admitir essa mentira e dela pedir desculpas publicamente?
Pelos factos já provados e largamente difundidos, é do conhecimento geral, que a licenciatura do visado, não foi obtida do modo convencional e exigida a toda a gente. Não é isso que agora está em causa (essa é uma matéria, que daria pano para mangas…) mas sim, a forma como foi recusada e negada essa mesma obtenção.
Na passada terça-feira na TVI, ouvi Miguel Sousa Tavares dizer que tinha vergonha de (perante determinada situação) ser Português.
Não! Não deveria ser ele a ter vergonha. Vergonha deveriam ter aqueles que, conseguem provocar situações que permitam tais sentimentos.
Não tenho vergonha de ser Portuguesa. Tenho vergonha sim, de tudo o que se passa de vergonhoso neste País, tenho vergonha que um Primeiro-Ministro (a serem verdadeiras as notícias) leve a Tribunal quem queira saber a verdade e tenha denunciado as mentiras…
Porque desisti, do ideal político em que acreditava quando vi, que sozinha, nada conseguia e juntar-me aos que não professam das minhas convicções, era impensável.
Quem tem acompanhado este blogue ao longo dos seus dois anos de existência, já deve ter percebido que raramente me meto em assuntos políticos, não por achar que está tudo bem, exactamente o contrário, por achar estar tão mal, que não consigo calar a revolta que em mim sinto, mas acabo por calar-me, cobardemente!
Onde está a vergonha neste País?
Quando vejo acusados de corrupção e outras coisas mais, “passearem-se” em capas de revistas e telejornais, com o ar mais divertido e satisfeito do mundo, pergunto-me, onde anda a vergonha neste País?
Por educação que recebi dos meus progenitores, quando alguém era acusado de algo, deveria ser motivo de tristeza e a não ser que se provasse rapidamente a inocência, deveria pôr-se a recato até que essa inocência fosse provada, porque pior que o erro, é a vergonha de não termos vergonha alguma…
Sou cobarde sim, porque me calo quando vejo diariamente as injustiças que se praticam neste País, quando vejo cada vez mais, as pessoas serem despojadas daquilo porque trabalharam anos e anos, o seu direito ao trabalho e à vida digna porque lutaram ao longo dos anos.
Como poderei olhar nos olhos de todos os portugueses, que acabaram de receber uma carta a dizerem-lhes que eles não eram mais necessários no trabalho, que foi durante anos, a sua vida?
Como posso olhar nos olhos dos meus filhos e dizer-lhe que é muito feio e de mau carácter mentirem, não se responsabilizando pelas suas mentiras, se o Primeiro-Ministro de Portugal mentiu e não teve a hombridade de admitir essa mentira e dela pedir desculpas publicamente?
Pelos factos já provados e largamente difundidos, é do conhecimento geral, que a licenciatura do visado, não foi obtida do modo convencional e exigida a toda a gente. Não é isso que agora está em causa (essa é uma matéria, que daria pano para mangas…) mas sim, a forma como foi recusada e negada essa mesma obtenção.
Na passada terça-feira na TVI, ouvi Miguel Sousa Tavares dizer que tinha vergonha de (perante determinada situação) ser Português.
Não! Não deveria ser ele a ter vergonha. Vergonha deveriam ter aqueles que, conseguem provocar situações que permitam tais sentimentos.
Não tenho vergonha de ser Portuguesa. Tenho vergonha sim, de tudo o que se passa de vergonhoso neste País, tenho vergonha que um Primeiro-Ministro (a serem verdadeiras as notícias) leve a Tribunal quem queira saber a verdade e tenha denunciado as mentiras…
Tenho vergonha que possam acontecer no nosso País factos como este…
Carlos Rodrigues Lima no Expresso Online revelou que "José Sócrates apresentou uma queixa-crime contra o blogger António Balbino Caldeira devido ao conjunto de textos que este professor de Alcobaça escreveu sobre a sua licenciatura em Engenharia Civil na Universidade Independente (UnI), apurou o Expresso junto de fonte próxima do processo."É tempo de dizer BASTA e exigir que os nossos Governantes sejam os primeiros a terem VERGONHA do que estão a fazer a este País.