Sacudo o nevoeiro que trilha meu corpo.
Fixo o mar prateado onde apetece mergulhar
e nas suas ondas,
perigosamente vibrantes,
deixo-me embalar.
Fixo o mar prateado onde apetece mergulhar
e nas suas ondas,
perigosamente vibrantes,
deixo-me embalar.
Vigilantes gaivotas
em rodopio ousam voar,
alertas de um tempo biológico
que não pára de girar.
Cativa do som das ondas,
do mar que ouve meu canto,
embalo-me madrugada dentro
no murmúrio do fascínio
que me quer despertar.