Todo o poema começa de manhã, com o sol. Mesmo
que o poema não esteja à vista (isto é, céu de chuva)o poema é o que explica tudo, o que dá luz
à terra, ao céu, e com nuvens à mistura – a luz incomoda
quando é excessiva. Depois, o poema sobe
com as névoas que o dia arrasta; mete-se pelas copas das
árvores, canta com os pássaros e corre com os ribeiros
que vêm não se sabe de onde e vão para onde
não se sabe. O poema conta como tudo é feito:
menos ele próprio, que começa por um acaso cinzento,
como esta manhã, e acaba, também por acaso,
com o sol a querer romper.
Nuno Júdice in, Gênese
12 comentários:
Lindíssimo!
Saibamos ver a poesia nos pequenos momentos.
Gostei de passar novamente por aqui.
Boa Páscoa!
Beijinhos.
O poema de Nuno Júdice é muito inspirador e leva-nos até às palavras que amamos como se ama o sol, a luz, o silêncio e o bem-querer de Amigas como a Otília.
Uma Páscoa cheia de coisas boas.
Um grande beijo MM
Que lindo.
Boa páscoa para ti também.
Prazer em conhecer seu blogue.
Feliz Páscoa.
Que bonito!! Feliz Páscoa!! ;)
beijos!!
http://ludantasmusica.blogspot.com.br
Grata pela visita e pelas palavras.
Tudo de bom.
Um abraço
Grata minha querida Graça.
As palavras que nós amamos e nos inspiram.
Um beijo e boa semana.
Agradeço e retribuo.
Um abraço
Obrigada. Espero que a sua tenha sido Feliz.
Agradeço e retribuo.
Beijo e boa semana
Tão bom, mas mesmo bom poder voltar a ler-te. Te adoro Menina....bjs
O poema nasce com o dia, mesmo tendo adormecido, mesmo tendo sido apanhado pelo amanhã. É assim, um bom dia, um de recomeço.
Enviar um comentário