Um final de tarde memorável.
Uma apresentação brilhante de Lídia Borges.
Um livro para ser lido devagar e com o coração.
A simpatia e a serenidade comovida de Autora tornou ainda
mais bonito o momento.
"Tarde de afectos e de reencontros. Poesia em carne e osso.",
nas palavras de Virgínia Do
Carmo sobre a apresentação, no Porto, de UMA CLARIDADE QUE CEGA, de Graça Pires, na passada sexta-feira, 4 de Dezembro.
Grata a todos
Traço na areia uma linha em movimento
de onda e rodo sobre mim mesma
quando as marés me bailam nas ancas.
Esta dança é em mim errática sedução.
O interlúdio da seda perfumada
em que me envolvo.
O jogo sensual no chão do peito,
como grito erguido sobre a língua.
Vem, cadência da música!
Suspende o silêncio que escorre
em pausas onduladas como água.
Encena-me em rituais profanos.
Acrescenta-me à partitura
ou ao gesto ensaiado e cerzido
nas rugas do meu corpo.
Vem e desliza inteira no êxtase da luz!
de Graça Pires, em "Uma claridade que cega”
a págs. 13
4 comentários:
Obrigada minha querida amiga pela divulgação.
Obrigada também por ter estado ao meu lado nessa tarde tão calorosa.
Um beijo.
bjs às duas
A Graça sempre
um beijo às duas que eu admiro e muito.
:)
Meus Amigos,
grata pela vossa presença e palavras.
Deixo um abraço
Otília
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