Edward Hopper |
Hoje, que tenho o mar todo
nos meus olhos, subo à torre do farol
para avistar o perfil silente dos barcos
e adivinhar a indecisa linha
que separa a noite da madrugada.
A navegação costeira faz-se ao mar.
Reparo então que os pescadores
não precisam de mapas para a faina.
Têm talhado no rosto o rumo dos cardumes
e uma rosa-dos-ventos
engastada em cada mão.
de Espaço livre com barcos, 2014
a pág.s 23
6 comentários:
Boa tarde
Lindo poema alusivo à faina do mar! Adorei
Otima semana
Beijos
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Que posso acrescentar ao que já disse sobre a generosidade da minha amiga MM.
Bem haja, amiga.
Um grande beijo.
belíssima escolha - o teu amor pela poesia revela-se (também) nestes pequenos/grandes gestos...
beijo
Uma boa escolha, um poema muito bonito.
Um abraço e bom fim de semana
ancestrais os rumos
nas talhas de suas mãos
um boa escolha, a "nossa" Gracinha escreve muito bem e sabe escrever sobre esse tema que eu adoro, mar e barcos....
:)
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