Pintura de Helen Cottle |
Olho distraídamente os ponteiros luminosos. Sete
horas!
Levanto-me de um salto acordando o Sting que, ensonado, me olha inquiridor.
Gosto destas manhãs quase outonais. A frescura que entra pelos poros. O cantar dos pássaros acordando o dia. A tonalidade do arvoredo que distingo para lá das janelas.
O aroma das flores ainda adormecidas que sinto embalar-me os sentidos.
Apetece-me escrever.
Não o que me vai na alma mas o que a natureza produz em mim.
Apetece-me os pés na areia fria da praia que percorro tantas vezes.
O cheiro suave da maresia confunde-se com o da terra ainda húmida da orvalhada da noite.
Há um memorando nos meus pensamentos que corre vertiginosamente dentro do meu olhar.
A melodia da manhã faz eco na paisagem onde vultos se destacam nos seus passos apressados.
Um bando de pombas em direcção ao levante segue a rota do seu destino.
Sinto-me no centro do mundo onde nada e tudo acontece. Uma paz invade-me.
Encontro-me comigo neste vaivém quase imaculado de um tempo que derrama no meu corpo todos os momentos sofridos.
Vôo
Em direcção ao mar.
Levanto-me de um salto acordando o Sting que, ensonado, me olha inquiridor.
Gosto destas manhãs quase outonais. A frescura que entra pelos poros. O cantar dos pássaros acordando o dia. A tonalidade do arvoredo que distingo para lá das janelas.
O aroma das flores ainda adormecidas que sinto embalar-me os sentidos.
Apetece-me escrever.
Não o que me vai na alma mas o que a natureza produz em mim.
Apetece-me os pés na areia fria da praia que percorro tantas vezes.
O cheiro suave da maresia confunde-se com o da terra ainda húmida da orvalhada da noite.
Há um memorando nos meus pensamentos que corre vertiginosamente dentro do meu olhar.
A melodia da manhã faz eco na paisagem onde vultos se destacam nos seus passos apressados.
Um bando de pombas em direcção ao levante segue a rota do seu destino.
Sinto-me no centro do mundo onde nada e tudo acontece. Uma paz invade-me.
Encontro-me comigo neste vaivém quase imaculado de um tempo que derrama no meu corpo todos os momentos sofridos.
Vôo
Em direcção ao mar.
10 comentários:
A direcção do mar é sempre aquela que nos oferece uma paz que entra na alma e se transforma na beleza das palavras que se escrevem... Assim, como estas...
Um grande beijo, minha amiga.
Um texto maravilhoso!
Parabéns
Beijinho e uma excelente semana.
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Temos um Ditado que diz: < Depois da Tempestade. Vem a Bonança>
Bom tê-la de volta MM.
Jc
o mar tem a particularidade de acalmar.
depois de tudo, acho serenidade no teu texto.
um beijo
:)
Magnífico texto.
Senti-me nele...o mar, sempre o mar, o meu refúgio.
Beijinhos.
O Juvenal acabava de partir violentamente, naquela manhã os torrões ainda humedecidos fumegavam, eram as lágrimas da natureza...
Coincidências!
Abraços de vida
Sinto a maresia logo pela manhâ fresca acompanhada de uma nuvem de pombos esvoaçando na tua direcção.
Bj
Adoro estas tuas manhãs.
Tudo de bom.
Somos percorridos por uma brisa ancestral que nos leva tão longe...
Um bom Outono.
O mar será sempre um refúgio e um fascinio!
Belissimo texto.
Beijo, AL
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