"Tango Flamenco" óleo de Andrei Protsouk
Dou-te a minha mão
Dou-te a minha mão
Prendes os meus dedos nos teus
E nesse entrelaçar que nos liberta
Uma dança fazemos.
Sentes este tango que te percorre os dedos?
Entrego-te a minha boca
Nos teus lábios amordaças os meus
E nesse beijo que nos incendeia
Uma sombra abatemos.
Porque sinto o Sol a percorrer-me o corpo, sem medos?
A ti me dou em forma de palavras
Para que nos teus sentires, despertes os meus
E nessa paixão que nos enlaça
Um poema satisfazemos.
Um poema...
Este poema mágico que sentimos dentro de nós
As tuas palavras com que saboreias a minha alma.
7 comentários:
Boa noite
Simplesmente Soberbo este poema. Amei
beijinhos
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
gostoso e envolvente - com sabor a "tango antigo"...rss
adorei o poema.
beijo
Excelente. Quase que ouvi a música e vi a dança...
Um beijo, MM
Só podia ser assim, maravilhoso!
Quando o verso entoa sons de tango, a metafora alberga otra dimensão e sai o belo…
Aquele abraço amigo
É sempre assim... na comunhão..
bjo
Por vezes a dança que nos une os corpos nos separa
Pois o mesmo impulso que nisaproxima nos afasta
E a máscara que nos escondia cai e se escancara e não se sabe se é de fato recomeço ou um basta
Sempre saio sorrindo quando venho aqui
Beijo
Quem me dera saber dançar o tango!
Bj
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