Pintura de Irina Souchelnytskyi
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Escrevo-te
nas margens de um rio
por abraçar
Escrevo-te
na aragem de um tempo
por atravessar
Escrevo-te
no silêncio da palavra
por quebrar
O verso das minhas mãos
escreve-te nas entrelinhas…
11 comentários:
Os versos que saem das tuas mãos conhecem os mais doces recantos...
Beijo!
AL
Escrevo-te para saber de ti, pessoa animosa, rica em valores...
Abraço-te
eloquentes entrelinhas - que tanto dizem ou escondem...
a tua qualidade poética - sempre.
beijo
Obrigada, AL.
Os recantos da poesia são eternos.
Bjinho
Duarte, muito grata pela presença e palavras.
É bom saber-te presente, mesmo quando a minha ausência se faz notar.
Um abraço.
Manuel Heretico, muito grata pela apreciação. Fico feliz que o sintas.
Beijo
E nas entrelinhas está a chave...
Muito belo.
Um bjinho e uma flor
Visito muitas vezes esta página de poemas lindíssimos que gosto de saborear...
Obrigada.
Beijinhos
Primeiro as palavras vieram sós
Depois os sonhos com os desejos
E quando dos lábios nascemos nós
Nas nossas mãos floriram beijos
Depois veio o tempo que já não viste
(Nem queria crer que tu não vinhas)
Ficaste presa num medo triste
E eu afoguei-me nas entrelinhas
Agora espero sem esperar nada
Nem mesmo aquilo que não esqueci
Percorro as margens da madrugada
Guardo os reflexos do rio em ti
e que escrevas sempre assim, porque é muito bom o que escreves.
beijo :)
E fico-me no enlevo da tua poesia que tanto me toca.
Um abração
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