Foto pessoal
Confesso que a minha vida foi sempre a ler e a escrever: a lápis, caneta, máquina de escrever, em cadernos, blocos, agendas, diários, cartas, postais e, mais tarde, em computadores…a ler processos, a escrever informações, a ler memorandos, fichas, a dar boas e más notícias… e entre tudo isto, escrever poesia, histórias e memórias, fracas ou boas, alegres ou tristonhas, mas sempre o que o meu coração ditava.
Este pensamento ocorreu-me enquanto sentada na grande rocha por detrás da capela, construída em cima do mar, olhava as ondas que tinha na frente.
Nos últimos anos, a reviravolta que a minha vida deu afastou-me da maioria das coisas que gostava de fazer: dos amigos e colegas que partilhavam comigo a maior parte dos dias; da actividade profissional de que gostava, dos contactos que tinha, dos hobbies que eram a minha vida… mas como digo muitas vezes, a Família está primeiro e por ela tudo se pode mudar, mesmo que isso nos altere, por completo, o futuro que sonhávamos pela frente, quer a nível profissional, quer a nível pessoal.
Falar de doenças, especialmente num local como é a blogosfera, não é fácil e, ainda por cima, se essa pessoa nos está directamente ligada.
A Esclerose Múltipla (EM), é uma doença que só muito recentemente começou a ser amplamente divulgada e, quando há dez anos atrás, tomei conhecimento da sua existência, descobri que ela não era sinal de envelhecimento, mas sim algo que iria mudar por completo a minha vida já que, a pessoa que dela padecia, me estava intimamente ligada.
Ter acesso àquilo que ela representava, para o doente e familiares, com tudo aquilo que poderia causar, não foi tarefa fácil na altura, porque as informações eram escassas e, falar dela, quase tabu para muita gente.
Até à descoberta da doença, muitas hipóteses foram aventuradas, muita caminhada de consultório em consultório foi feita, porque a nenhum profissional, perante os sintomas, lhe ocorreu mandar fazer o exame que detectava concretamente a doença: a ressonância magnética!
Tão simples como isso!
Tinha-se poupado muito tempo, muito sofrimento e talvez a hipótese de, a doença não ter afectado órgãos vitais como afectou, se as várias componentes médicas consultadas tivessem interligações entre si.
Bastava, sei hoje, que dois anos antes, num primeiro sintoma que ocorreu oftalmologicamente, o médico dessa especialidade, o mandasse para um neurologista, perante os sintomas apresentados, em vez de o mandar para casa com uma receita de óculos de… descanso.
Estas palavras e pensamentos vêm a propósito de um telefonema, recebido de pessoa amiga que encontrei, casualmente, no local que é também o meu “refúgio”, há cerca de dois meses atrás que, em desespero de causa, tinha ido solicitar intervenção Divina, na Capela existente naquele local.
Sentadas à mesa do café da praia, contou-me as correrias para o hospital, para os médicos e os sintomas que tinha, que cada vez mais se agravavam; como num filme, revi, cena a cena, tudo o que tinha anteriormente passado com o JP e aconselhei-a a insistir, com algum dos médicos dela, que lhe fizessem a tal ressonância magnética, única detectora desta malfadada doença.
O telefonema resumia-se a agradecer-me o ter partilhado com ela as informações de que dispunha e o conselho que lhe tinha dado, porque tinha sido correcto: o exame tinha detectado que ela sofria de EM, que iria dar início ao tratamento hospitalar e tinha esperança de voltar a ter uma vida o mais normal possível… chorou por, segundo as suas palavras, o desespero destes últimos meses, de não saber o que tinha, ter finalmente desaparecido.
Quando desligámos, um pensamento ocorreu-me: quantas pessoas não estarão nesta circunstância por não partilharmos, nós leigos, as informações que vamos assimilando e que em casos análogos poderão servir para algo útil?
A doença, própria ou de algum familiar, não tem que ser um estigma que deve ser escondida de todos.
Este pensamento ocorreu-me enquanto sentada na grande rocha por detrás da capela, construída em cima do mar, olhava as ondas que tinha na frente.
Nos últimos anos, a reviravolta que a minha vida deu afastou-me da maioria das coisas que gostava de fazer: dos amigos e colegas que partilhavam comigo a maior parte dos dias; da actividade profissional de que gostava, dos contactos que tinha, dos hobbies que eram a minha vida… mas como digo muitas vezes, a Família está primeiro e por ela tudo se pode mudar, mesmo que isso nos altere, por completo, o futuro que sonhávamos pela frente, quer a nível profissional, quer a nível pessoal.
Falar de doenças, especialmente num local como é a blogosfera, não é fácil e, ainda por cima, se essa pessoa nos está directamente ligada.
A Esclerose Múltipla (EM), é uma doença que só muito recentemente começou a ser amplamente divulgada e, quando há dez anos atrás, tomei conhecimento da sua existência, descobri que ela não era sinal de envelhecimento, mas sim algo que iria mudar por completo a minha vida já que, a pessoa que dela padecia, me estava intimamente ligada.
Ter acesso àquilo que ela representava, para o doente e familiares, com tudo aquilo que poderia causar, não foi tarefa fácil na altura, porque as informações eram escassas e, falar dela, quase tabu para muita gente.
Até à descoberta da doença, muitas hipóteses foram aventuradas, muita caminhada de consultório em consultório foi feita, porque a nenhum profissional, perante os sintomas, lhe ocorreu mandar fazer o exame que detectava concretamente a doença: a ressonância magnética!
Tão simples como isso!
Tinha-se poupado muito tempo, muito sofrimento e talvez a hipótese de, a doença não ter afectado órgãos vitais como afectou, se as várias componentes médicas consultadas tivessem interligações entre si.
Bastava, sei hoje, que dois anos antes, num primeiro sintoma que ocorreu oftalmologicamente, o médico dessa especialidade, o mandasse para um neurologista, perante os sintomas apresentados, em vez de o mandar para casa com uma receita de óculos de… descanso.
Estas palavras e pensamentos vêm a propósito de um telefonema, recebido de pessoa amiga que encontrei, casualmente, no local que é também o meu “refúgio”, há cerca de dois meses atrás que, em desespero de causa, tinha ido solicitar intervenção Divina, na Capela existente naquele local.
Sentadas à mesa do café da praia, contou-me as correrias para o hospital, para os médicos e os sintomas que tinha, que cada vez mais se agravavam; como num filme, revi, cena a cena, tudo o que tinha anteriormente passado com o JP e aconselhei-a a insistir, com algum dos médicos dela, que lhe fizessem a tal ressonância magnética, única detectora desta malfadada doença.
O telefonema resumia-se a agradecer-me o ter partilhado com ela as informações de que dispunha e o conselho que lhe tinha dado, porque tinha sido correcto: o exame tinha detectado que ela sofria de EM, que iria dar início ao tratamento hospitalar e tinha esperança de voltar a ter uma vida o mais normal possível… chorou por, segundo as suas palavras, o desespero destes últimos meses, de não saber o que tinha, ter finalmente desaparecido.
Quando desligámos, um pensamento ocorreu-me: quantas pessoas não estarão nesta circunstância por não partilharmos, nós leigos, as informações que vamos assimilando e que em casos análogos poderão servir para algo útil?
A doença, própria ou de algum familiar, não tem que ser um estigma que deve ser escondida de todos.
Partilhar conhecimentos, dados e experiências, faz parte também, de um civismo humanista, que deveremos ter em conta.
Por isso, se tiver problemas de visão, falta de forças, dores nos membros superiores ou inferiores e, sem causa aparente, cair muitas vezes, lembre-se de pedir ao seu médico para lhe mandar fazer um exame de despistagem, através de uma ressonância magnética, porque este exame lhe poderá trazer muita informação útil.
Porque a Vida é um bem precioso, deixo-vos com estas palavras… porque, afinal, é a ferramenta de que disponho para tentar ajudar alguém em iguais circunstâncias…
Obrigada por me lerem…
59 comentários:
É uma doença dramática. Não sabia que poderia ser detectada através da RM, e eu é que agradeço este post. Quem sabe poderá ser útil um dia...
A fotografia da Capela está magnífica!
Obrigada, Menina Marota.
Beijinho
Sabes que chorei.SABES PORQUÊ!
Jamais esquecerei a ajuda que me deste. JAMAIS!!! Hoje tenho esperança de ver crescer o meu Tiaguinho!
Um beijo do tamanho do mundo nesse teu coração de oiro.
Fernanda Macedo
Partilhar é ser humilde. Obrigada pelo teu post. Beijos.
Olá
E estás enganada, a blogosfera tambem deve servir para isto. Tentar ajudar.
sem palavras
Obrigado
JA
Quem dá acaba por ser recebedor.
Beijo e Obrigada.
as suas palavras revelam uma força extraordinária, uma força humana no seu mais bonito sentir solidário - obrigada pela partilha
desejo que consigam manter alegrias no vosso dia a dia
abraços
Constança
Minha querida Menina, boa tarde.
É verdade que sou muito pouco assídua nas visitas aos teus Blogs;
é verdade também, que de vez em quando, passo silenciosamente; mas hoje, mediante este texto tão cheio de carinho e preocupação com os outros (como é teu costume) e também de reflexão própria, não pude passar sem deixar algo.
OBRIGADA Amiga, porque te importas, porque esclareces, porque dás e te dás, com o coração.
Bem-Hajas!
Beijos da
Maria Mamede
conheci em tinha essa doença; lembro o arrastar da cadeira no andar de baixo, da esposa sempre em casa , da perca de forças e de movimentos...
a partilha é importante, porque para além das orações no silencio dessa capela à beira-mar, pode ficar a força de muitos pensamentos que se cruzam numa mesma vontade, num voto único !
Já leste "A Arte Tibetana do Pensamento Positivo" ? de C Hansard
vou escolher um textopara ti e pôr no meu blog.
Um beijo
...sabes que é por saber a tua "história" que te admiro, que te tenho no coração como uma grande Amiga que és mas, acima de tudo, como Ser Humano ciente das suas forças para enfrentar a adversidade da vida sempre com um sorriso nos lábios...
...um beijo grande no teu coração, minha Amiga
Eu sei o quanto é difícil a agonia lenta de ver a decadência física de alguém que nos é querido.
Mas isto é também uma lição de vida para nós, porque nos dá a noção exacta da nossa fragilidade humana,
o sentido vão das coisas que consideramos importantes e que não valem nada, enfim, é mesmo uma lição de vida, difícil de aceitar, mas que acaba por nos trazer qualquer coisa de positivo, porque nos faz crescer...
Isso está patente neste texto,pleno de emoção e um sentimento de amor abnegado a quem precisa de si.
Estou consigo.
Vera Lucia
obrigada pela partilha, e por seres assim.
sempre generosa.
fica um beij
Texto maravilhoso de alerta para quem desconheça esse meio de informação.
Agradeço essa partilha.
Bjs.
Pois é M.M. posso identificar me diariamente com as tuas palavras ...
Admiro muito a coragem de quem está la para apoiar ,pois é uma luta constante em que a impotencia de ver alguem que nos é tao estimado a sofrer nos destroi completamente,
estou contigo.
aquele abraço!!!
Permita-me que lhe envie um grande abraço. Ou melhor: um chi-coração, pois é expressão que talvez traduza com mais intensidade aquilo que desejo exprimir-lhe.
Alda M. Maia
Querida Menina
Ai, os nossos médicos! Como é vulgar, em Portugal, os doentes acabarem a saber mais do que eles sobre as suas patologias. Obrigado pela partilha!
Um beijo
Daniel
A foto está belissima.
E nós é que temos que agradecer por teu post com informações da maior importância sobre a EM. E partilhar experiências por mais dolorosas que sejam, para nós escrever sobre elas, podem ajudar outras pessoas.É que fazes agora com este texto.
Deixo-te um forte e carinhoso abraço.
Efectivamente é verdade o que escreves, Otília. E infelizmente não só os estigmas, como o preconceito que avassala todo este País que é Portugal, e onde infelizmente as coisas graves e sérias são empurradas para segundo plano, como que a querer esconder estatísticas e incompetências, como que uma máscara que se põe e parece que tudo está bem. No entanto as minhas palavras são de incentivo, coragem e esperança para ti. Um bem hajas. Jorge Cipriano
Obrigado pela tua partilha. Bem-hajas. Conheço bem a doença. Tenho um amigo meu que sofre dela há quinze anos. Recebe um abraço.
Muito sentido de partilha
sensibilidade
e entrega
Ainda bem que os valores
de humanidade ainda existem
Precioso o seu apontamento
Obrigada MM por partilhar aqui esta sua experiência. Deve ser difícil lidar com estas situações.
Bem haja!
Um grande beijo.
Querida Amiga!
Na verdade, conhecendo-te como te conheço, este teu texto não me surpreende!
A dimensão humana e a nobreza de carácter que aqui revelas, é algo que não é comum. Sempre te conheci assim! Disponivel, sincera, sempre com uma palavra de estimulo, as duas mãos abertas não para receber, mas para DAR!!! Talvez não te lembres, mas numa conversa que tivemos há já bastante tempo, tu me dizias que te sentias muito mais feliz em DAR do que em receber... nunca o esqueci!...
Há só uma coisa que a minha pequenez ainda não soube entender. Como é possivel manteres esse lindo e permanente sorriso que dá ainda mais brilho aos teus olhos???
Eu tenho do Serviço de Saúde uma imagem que não é tão negativa, porque, como bem sabes, já por lá passei em situação bem grave. Na minha opinião, o seu bom ou mau funcionamento depende dos seus profissionais. Não que todos eles sejam imprudentes ou maus profissionais, mas tão só porque, a maior parte deles, exercendo uma actividade privada em paralelo, não lhes permite colocar toda a sua disponibilidade ao serviço do doente!
Acho que é aqui que tudo falha!
Quanto ao mais... sabes que podes contar sempre com a minha total solidariedade e nos momentos de desânimo terás em mim SEMPRE uma palavra amiga de coragem e incentivo. Sei que és uma pessoa de Fé! Isso ajuda muito! Coragem Otília! Fica com o meu abraço!
pois... a E.M.
terrivel.
felizmente ainda nao passei nada disso mas estou solidario contigo.
tu sabes.
bjinhos
cesar
Permite-me que te corrija,querida amiga.
"Obrigada por me lerem..."
Para mim,e se calhar para todos,é um privilégio ler o que escreves.
Um abraço.
Imagino a dor e a revolta.
A doença, seja qual for deixa-nos tantas vezes impotentes...Força!
Olá pricesa mm
Sempre senti o que te vai nesse enorme coração.
Por isso e por muito mais tenho uma admiração enorme por ti e pelos teus, que Deus te continue a abençoar pelo que És e sempre foste.
Muitos beijinhos
António Pereira
disseste: - tinha ido solicitar intervenção Divina, na Capela existente naquele local. -
e a resposta foste tu! tu estavas lá, nao por acaso mas porque estavas destinada a ajudares a tua amiga. já pensaste nisso?
Deus escreve direito por linhas tortas e tu foste o veículo que Ele quis que a tua amiga apanhasse em resposta aos seus anseios.
E a resposta está aqui neste teu piedodo texto, na sensibilidade do teu coração e na prontidão da tua ajuda.
Que Deus te abençoe.
Padre João Alves
Quando as palavras não dizem nada, costumo nada dizer. Mas fico presente.
abraços, amiga!
MM:
Sei MM como é acompanhar um familiar próximo doente, por isso lendo o teu texto (eu tenho pouco tempo para comentar, porque a minha vida é um contínuo trabalhar)pensei: vou linkar no meu blogue este ser maravilhoso ...ele é uma RARA AVIS e é encontros destes que procuro na blogosfera!
Bem Hajas. Agora saberei quando actualizas.
Beijinho
Essa consciência é de louvar e muito sinceramente, deixo-te o meu obrigado por esta partilha...tão necessária!
Um beijo
Pouco mais poderei acrescentar depois do que foi dito.
Também eu sofro de uma doença não tão grave mas que nos obriga a mudar a vida, muitas vezes a custo de grandes perdas. Falo da Fibromialgia, tida por alguns como uma doença da nossa cabeça (até médicos pensam assim). Já em tempos a divulguei mais do que uma vez num blogue que geri.
Por isso aproveito a oportunidade deste tema para alertar:
- se tem dores permanentes no corpo de forma generalizada (algumas podem ser localizadas e mais intensas);
- se se cansa facilmente;
- se tem problemas de sono;
- se não tem anemia;
- se não tem problemas cardíacos
Vá a um reumatologista. Só ele pode confirmar a doença. Ela é invisível.
Obrigada, Menina, por esta divulgação
Teresa
Olá...
Antes demais quero-te dizer que este post é de uma importância extrema, um alerta para todos nós.
Infelizmente sei bem o que isso é. Já tivemos um vizinho que padeceu dessa doença... Tenho uma Amiga que tem essa doença, vejo-a poucas vezes, e das poucas vezes quase não falamos sobre isso... ela diz que é como se tivesse um painel dentro dela e onde de repente se apgam, ou desligam alguns botões, e deixa de poder caminhar, perde a sensibilidade nas mãos.
Sentiu pela primeira vez na casa de banho, quando se estava no seu duche, em certa altura sentiu que não era ela que se estava a lavar... simplesmente deixou de sentir algumas partes do corpo,ela é enfermeira, está mais do que informada, tem dois filhos, é mais nova do que eu e tem uma coragem do tamanho do mundo.
tenho uma outra Amiga que se chama Paula, é voluntária aqui em Gondomar na Associação das Pessoas com esclerose multipla, já me falou muito dos doentes dela.
Como Tu sabes Menina, não é fácil, é galopante e as linhas vão-se desligando... a minha amiga toma penso que é uma medicação todos os dias para atrasar o desenvolvimento da doença...
é triste mas a esperança é a última a morrer.
sinceramente nunca me debrucei muito sobre esse assunto... raramente vejo essa amiga, irmã de uma outra amiga que andou comigo na escola. embora eu saiba que ela sabe, as informações que eu tenho sobre essa doença não me deixam olhá-la nos olhos... e ela vive como se não tivesse nada... ela faz de conta eu faço de conta...
talvez para quem sofre dessa doença seja melhor assim... ela hoje é uma Mulher divorciada... falta-lhe a sensibilidade nas zonas onde era supostamente ter... portanto não tem prazer sexual, e os Homens (não são todos iguais) são o que são...
talvez ela tenha forçado a situação, uma questão de dignidade.... poderia estar aqui a falar sobre este tema que afecta mais Mulheres do que Homens e em faixas étarias muito baixas, outra coincidência ou não afecta pessoas com um nivel de inteligência bastante superior á média...
Nós é que temos que te agradecer e muito este post.
Obrigada Menina.
Um beijo e um abraço
e encarar a vida da melhor forma é o melhor a fazer para ajudar os outros, afinal ninguém sabe o que nos espera...
- manter a saúde fugindo aos excessos, ir à revisão, e... - no meio disto tudo, ter Sorte, o que desejo a todo o Mundo!
estou solidário com quem sofre por tabela, no apoio a um ente querido - como a vida se altera por isso!
saúde! -
minha amiga, partilhar é sempre um dom e quem partilha com a tua capacidade de dádiva, é um anjo com certeza.
não te esqueças: partilhar é meio caminho andado para a cura. porque deixamos de guardar cá dentro aquilo que nos aflige, porque nos permitimos ser sinceros e dizer as coisas.
um grande beijinho
jorge vicente
Ando por aqui muitas vezes e saio silenciosamente.
Hoje, perante este texto, não quis sair da mesma forma.
Mesmo quando somos simples observadores de certo tipo de doenças, sei o que é o desespero de sermos impotentes.
Peço desculpa pelas tantas vezes que não agradeci as palavras que encontrei.
Agradeço a informação e partilha que encontrei hoje. Nunca se sabe quando vai ser necessaria e o quanto pode salvar a nossa ou a vida de alguém.
Abraço carinhoso
hoje não seria um dia de viajar na net, mas a tua mensagem tocou-me. conheço alguns casos. comoventes, chocantes... de tão terríveis.
gosto de te ler, obrigada!
partilham-se as palavras também na dor.
a foto está divina... o local aconchega-nos mesmo quando o mar grita os seus lamentos.
beijo
luísa
hoje não seria um dia de viajar na net, mas a tua mensagem tocou-me. conheço alguns casos. comoventes, chocantes... de tão terríveis.
gosto de te ler, obrigada!
partilham-se as palavras também na dor.
a foto está divina... o local aconchega-nos mesmo quando o mar grita os seus lamentos.
beijo
luísa
Lamentável quando os presumíveis custos se imiscuem na serena análise diagnóstica que qualquer profissional da saúde devia promover.
Nos antípodas fica a tua atitude, na divulgação-alerta, a bem de todos, sem escolher a quem.
Dir-me-ão que a tua atitude não tem custos... Pois bem, é disso mesmo que se trata: saber que há coisas que não podem nem devem ter custos, a bem da redenção do ser humano.
Beijos.
.
Querida Otília,
Também eu tive um gravíssimo problema de saúde, julgo que sabes, há uns 14 anos atrás. Tinha eu 38 anos e a minha esposa 35.
Concretamente passei por um AVC na sequência dum tratamento a uma MAV, do qual resultaram sequelas muito grandes, motoras e visuais, que quase me incapacitaram para a vida activa.
Muitas mulheres da idade da minha (dito pelos médicos e enfermeiros), naquele contexto, não conseguem suportar o drama e abandonam os doentes no hospital e à família...
A minha esposa não!
Ficou comigo e comigo permanece ainda, dando-me todo o apoio de que necessito pois nunca mais fui autónomo a 100% e com o avançar da idade a minha dependência aumenta. Ela 'pagou' foi com 4 anos de psiquiatria e uns pózinhos de medicamentos.
É por isto que te compreendo e que te dou o valor que acredito que mereces.
Fica um abraço amigo e solidário ao teu (desconhecido) marido e um beijo carinhoso para ti.
Z.
.
Passei hoje por aqui hoje, por motivos vários a disponibilidade para a blogosfera tem sido pouca, mas ainda bem que passei e depois de ler este texto, não posso estar mais de acordo contigo, devemos sim falar uns com os outros das doenças, partilhar emoções, dicas podemos quem sabe, estar a ajudar alguém que precise... um beijinho
Partilhar com os outros é uma dádiva, seja ela através dum texto, dum poema, um sorriso ou um desabafo. Gostei de ler, fiquei sensibilizada e só posso dizer "Obrigada pela partilha".
Beijinhos :)
Olá! :-)
Há mesmo muito tempo que nõ me passeio na blogosfera, nem no meu próprio blog tenho entrado ...!
Voltas que a vida dá e prioridades que nós damos às coisas ...
Entretantpo vim aqui espreitar hoje, numa fugida e encontro-te com textos algo diferentes dos que habitualmente lia no teu sítio. Gostei da variedade, da mudança, da partilha, da indignação, da "militância" e, calro, das coisas belas que continuas a escrever.
Um beijo Pink :-)
Visito pela primeira vez este espaço e, confesso, faltam-me adjectivos para o descrever.PARABÉNS!
As palavras que nos deixa são sábias, e quando se trata deste tipo de doenças, toda a informação que se possa transmitir é pouca.Até porque a vida é o bem mais precioso que temos.
Um beijinho.
É como dizes;a falta d eligação entre médicos - a arrogância de alguns, muitos, a aincapacidade de ouvir bem o doente. Enfim... Eu tenho para aqui umas coisas esquisitas que me debilitam e impedem de viver, trabalhar, tendo que fazer 220 por cento, muitas vezes, são dores no corpo estranhas, falta de ar, dilatação abdominal. Diagnosticaram-me fibromailgia, mas outro disse que era nada disso. A última novidade é um refluxo doudeno-gástrico. Queixa-me de perturbações digestivas e de uma mincontorlavel vontade de comer para saciar um ardor no estômago. Fui parar à urgência, parecendo ter um ataque cardíaco. Creio que foi um pequeno avc. Não souberam dizer-me o que tive. Não registavam nada. Fui a um neurologista: crise de pâNICO - DISSE ELE. mAS EU DEITEI-ME DEPOIS DE COMER e acordei com tendo um enfarte.Nunca mais consigo deitar-me depois de comer... - fiquei na do refluxo. Em junho vou fazer uma colonscopia; veremos. Já cheguei a por a hipótese de esclorese múltipla. Sei lá. os médicos não se empenham. Não tenho confiança. Ando de um para outro e a tentar compreender-me. Desculpa ter tomada tanto tempo. Bom, vem até mim que a Berta espera-te. Que essa pessoa resista e tu também! Um abraço.
Obrigada pela tua informação e pela belíssima imagem do Senhor da Pedra.
Percebo bem do que falas e admiro a tua generosidade e coragem.
Bem hajas e que Deus te dê sempre muitas forças.
Beijos.
Aqui está um testemunho que não se deve deixar de dar. Pode de facto, ser imortante para muitos de nós que andamos pela blogosfera. Ando com umas dores nos braços, e muita fisioterapia em cima. Não percebo os seus motivos. TAmbém umas dores nos pés...
Ao ler-te pensei seriamente em ir fazer uns exames.
Fica bem
Isamar
Que dizer mais minha querida amiga quando já foi tudo dito?
Ao ler as tuas palavras estava a a ouvir um coração cheio de bondade e solidariedade a dar aos outros a oportunidade de se defenderem de uma das maiores infelicidades, a doença.
Entramos num hipermercado encontramos 50 marcas de manteiga para escolher. Entramos num consultório ou mesmo hospital e encontrarmos o médico certo à primeira para nos tratar ou diagnosticar uma doença mais complicada, é uma questão de sorte, não de escolha.
Merecíamos melhor sorte e melhores opções de escolha daquilo que nos impingem, ou será que a culpa é só nossa?
Gostei muito da maneira como expuseste a questão, envolveu-nos e é bom quando somos envolvidos no amor fraternal.
Um beijo
Muito bem...assim é que é...sempre a lembrar o que é importante...tudo de bom
... gostei profundamente da sua partilha!
A blogosfera tem sido um excelente canal de informação, de lenitivo a muita dor, de divulgação, de fraternidade!
Abraço amistoso,
O meu tio Paulo k é irmão do meu pai tem essa doença há cinco anos mas dizem k já devia ter à mais tempo pk ele andou muito doente durante muito tempo e a mulher dele que era minha tia pelo casamento abandonou-o porque não quiz estragar a vida dela, Os meus pais ficaram muito zangados e os meus primos que são filhos deles deixaram a mãe e vieram viver com o pai e estão a ajudá-lo porque ele anda numa cadeira de rodas e foii sempre muito amigo dos meus primos. gostei muito da forma como escreveste isto escreves muito bem e com muita suavidade deves ser uma excelente pessoa. gostei muito de ti.
Paula Santos
Olá :))
Acho que fizeste muito bem em abordar o tema. São aspectos dos mais importantes da nossa existência.
Eu é que devo agradecer-te, pela partilha de informação e pelo teu testemunho tão solidário.
É urgente quebrar este tipo de tabus relacionados com a saúde, ou falta dela, assim como com a idade e a morte. Em benefício da dignidade humana.
Um beijinho grande!
cheguei aqui atraves do facebook e estou admirado com a qualidade deste blogue. uma menina marota com uma sensibilidade fora de serie.
tive um avc há 6 anos e estou limitado do lado esquerdo nunca quis falar disto na internet nem nunca me apresentei por esse motivo até ler este texto e concordar com ele
eu é que agradeço a oportunidade e coragem de enfrentares e de te revelares assim. parabens.
Diogo Serpa -- Evora
Só o desejo que neste mundo hajam muitas (Meninas Marotas)...grande coração que tem.
Um beijo faterno
A.H.
excelente.
agradeço o post com tantas informações da importância sobre a EMult.
abraço amigo
OBRIGADA MINHA AMIGA!
MUITO JA' FOI DITO NESSAS MENSAGENS QUE LI, *UMA A UMA*, E CONCORDO COM TODAS QUANDO FALAM NA SUA ENTREGA E GENEROSIDADE! E SIM, A BLOGOSFERA E' UM OPTIMO MEIO PARA INFORMACAO E DIVULGACAO DO QUE E' SERIO_MESMO O LADO TRISTE E DOLOROSO DA DOENCA, POIS NAO SO' DE ALEGRIA E BONS EVENTOS SE COMPOE A VIDA_
DESEJO-LHE O MELHOR, MINHA AMIGA, PARA SI E SUA FAMILIA! E, SO' LAMENTO NAO ME SER POSSIVEL LE-LA DIARIAMENTE!
ABRACO-A COM AMIZADE E AGRADECO O PRIVILEGIO DE PODER CHAMA'-LA DE AMIGA!
SUA, DEDICADA,
Heloisa
Eu é que fico preocupado e agradecido, pois os sintomas que falas: "problemas de visão, e falta de forças" sem causa aparente, levam-me a mandar fazer uma RM a um familiar.
Quando o meu pai adoeceu, trouxe-o a Lisboa onde fez uma série de exames, sem conclusão nenhuma. Regressado à terra, o médico local mandou-o fazer um RX ao tórax: acusou um cancro num pulmão com várias metásteses no outro.
Enorme xi-coração...
Obrigada pela partilha e por nos mostrar que a sensibilidade e a entrega ainda são valores que fazem parte da vida.
Bem haja e que Deus lhe dê sempre a força que precisa.
Se de alguma forma eu puder ajudar, quero que saiba que estou ao dispõr.
um beijo
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