Não sei se
os meus olhos
soltam as tuas palavras.
Caminho no meio delas,
acarinho-as docemente,
danço ao som da valsa
que elas me fazem ouvir.
Quero ser
menina eterna
de azul vestida,
como o mar,
de asas de condor
e aprender a voar.
Leio-te...
mas será que te entendo?
Será que vês o interior
da minha alma
que reflecte o meu coração
que te lê, mas não te vê?
Palavras...
que fazem sonhar
ou magoam
como pregos
espetados na
minha forma de amar.
Eis-me,
sensível,
tremente,
solitária
no meio
de tanta gente...
Eis-me,
de olhos abertos,
vendo,
lendo,
querendo...
Eis-me num Mundo
que não criei,
mas onde possuo
aquilo que mais amei.
Eis-me...no teu planeta azul.
os meus olhos
soltam as tuas palavras.
Caminho no meio delas,
acarinho-as docemente,
danço ao som da valsa
que elas me fazem ouvir.
Quero ser
menina eterna
de azul vestida,
como o mar,
de asas de condor
e aprender a voar.
Leio-te...
mas será que te entendo?
Será que vês o interior
da minha alma
que reflecte o meu coração
que te lê, mas não te vê?
Palavras...
que fazem sonhar
ou magoam
como pregos
espetados na
minha forma de amar.
Eis-me,
sensível,
tremente,
solitária
no meio
de tanta gente...
Eis-me,
de olhos abertos,
vendo,
lendo,
querendo...
Eis-me num Mundo
que não criei,
mas onde possuo
aquilo que mais amei.
Eis-me...no teu planeta azul.
in, "Menina Marota Um Desnudar de Alma",
pá,s 18/19, Papiro Editora
6 comentários:
Eis-me...........
Manuel
Bonito.
Bem gostaria que de facto este planeta fizesse jus ao nome com que foi baptizado. Mas cada vez mais, o homem o vai pintando de outra cor. Mais para o cinzento.
Um abraço e um óptimo fim-de-semana!
Beijinhos embrulhados em abraços
Uma fabulosa imagem, um colorido que alegra e atrai e um poema simples mas que diz tudo e como diz o legível pena é que não saibamos respeitar o planeta que nos recebe e continuamaos a destruir.
Vou voltar
LDias
Adorei este poema!!
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