Meus devaneios sós de adolescente,
ensimesmada em vã filosofia
e audazes concepções, eu trocaria
por ermo longe...onde calmamente
Olhasse o morrer de cada dia.
Depois, o envelhecer serenamente,
sem problemas de amor, o tempo ausente,
sem ler tratados de psicologia.
Vida simples, humilde, sem canseiras,
sem amanhã, nem bruscas ambições
da janela, ao longe, a ver-se o mar.
E plácida, embalar-me a vida inteira
afagando tranquila, as ilusões
no doce aconchego do meu lar!...
(Memórias da minha juventude...)
8 comentários:
Tou sendo o primeiro e já tava com saudades de ler a sua poesia tão deliciosa
Beijão em vc
sao as coisas simples as mais belas da vida :) sem complicacoes nem stress .. a infancia é e deveria ser uma delas :) belo poema q recorda a menenice despreocupada :) Bjokas
Simplesmente lindo!
Como já foi dito, de uma simplicidade tão bela.
Beijosss do aaron
Depois aprendemos como é difícil atingir o simples. Um poema datado, mas muito bem conseguido.
Beijinhos.
Lindas as tuas palavras e as ilustrações. E a música!
A tua filha , um dia, vai dizer que és uma mãe maravilhosa que não há no mundo nenhuma outra que se compare a ti... Com esta sensibilidade e delicadeza que revelas a quem te vê , a quem te lê, não pode dizer outra coisa. Pode não dizê-lo em palavras, mas naqueles abraços que nos aconchegam , primeiro com uns bracinhos pequeninos e fofos, depois , mais altas que nós, um abraço que que nos envolve e nos tira a respiração de tão amorosamente sólidos.
Parabéns pelo teu blog.
Olá menina,
Lindo o teu poema, degusto cada palavra com sabor a saudade.
Excelente semana com muitas alegrias.
Beijinhos
Isa
a cada leitura um prazer ...é como se minha alma volitasse entre as palavras
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