Os teus poemas pulsam-me nas
veias...
Os teus poemas enchem-me os
sentidos...
Amanheci sonhando odores vagos,
anoiteci vazia, já sem vida...
Brotei dessas reservas, incontida,
com bálsamos no corpo e vagas
feridas
das lutas que travei para não correr
atrás da vida que levas contigo...
Nas tuas mãos de pétalas brisadas
teu coração, espelho dos meus dias
cinzentos, inconfessos, malparados,
de humanidade mal realizada,
correndo atrás de feitos incompletos
que se espalmam em lágrimas
frustradas...
A poesia é tua, não é minha,
porque os meus versos, esses, são
palavras...
veias...
Os teus poemas enchem-me os
sentidos...
Amanheci sonhando odores vagos,
anoiteci vazia, já sem vida...
Brotei dessas reservas, incontida,
com bálsamos no corpo e vagas
feridas
das lutas que travei para não correr
atrás da vida que levas contigo...
Nas tuas mãos de pétalas brisadas
teu coração, espelho dos meus dias
cinzentos, inconfessos, malparados,
de humanidade mal realizada,
correndo atrás de feitos incompletos
que se espalmam em lágrimas
frustradas...
A poesia é tua, não é minha,
porque os meus versos, esses, são
palavras...
in Poder das Luas (Pág. 29)
Capa do Livro
Pintura de Roman Frances