Hoje de manhã recebi através do correio esta imagem cujo texto que a acompanhava, era o seguinte:
Meu Deus inspira-me e dá-me a alegria de escrever poesia. Estou tão desinspirada…
Não vou referir o nome e recordei um poema que escrevi há muito tempo. Fui em busca dele...
Aqui o deixo, porque todos nós temos dias desinspirados…
Meu Deus inspira-me e dá-me a alegria de escrever poesia. Estou tão desinspirada…
Não vou referir o nome e recordei um poema que escrevi há muito tempo. Fui em busca dele...
Aqui o deixo, porque todos nós temos dias desinspirados…
Imagem de autor desconhecido
Quis deixar
uma letra pequenina,
onde coubesse
o sol e o vento,
o humor e a alegria,
letra minha
que não fosse solidão
mas um pouco de
cheiro a maresia.
Mas a névoa
não deixa ver a letra
desinspirada
pelo abandono
de multidões
que nos deram tudo
e deixaram-nos
o nada.
Hoje
vagabunda
neste espaço
caminho lado a lado
sem letras.
Fechada, neste
tinteiro transparente,
esperando
que alguém
lhe tire a tampa
e que as palavras se soltem
diluindo
o vazio
que na mente
se instalou.
Palavras
voltem aqui
a este espaço
que conheceu
diálogos quentes,
música de ambiente,
mas que um vendaval
limpou e,
triste aqui
estou,
onde nem
a alegria entrou.
Senta-te aqui comigo,
dita-me palavras
murmuradas ao ouvido
da saudade
de ti,
de mim,
de todos,
aqueles
que nunca estiveram
fechados num
tinteiro transparente
mas que iluminavam este sítio
e a minha mente!
(27/07/2004)
Numa noite completamente desinspirada...
Quis deixar
uma letra pequenina,
onde coubesse
o sol e o vento,
o humor e a alegria,
letra minha
que não fosse solidão
mas um pouco de
cheiro a maresia.
Mas a névoa
não deixa ver a letra
desinspirada
pelo abandono
de multidões
que nos deram tudo
e deixaram-nos
o nada.
Hoje
vagabunda
neste espaço
caminho lado a lado
sem letras.
Fechada, neste
tinteiro transparente,
esperando
que alguém
lhe tire a tampa
e que as palavras se soltem
diluindo
o vazio
que na mente
se instalou.
Palavras
voltem aqui
a este espaço
que conheceu
diálogos quentes,
música de ambiente,
mas que um vendaval
limpou e,
triste aqui
estou,
onde nem
a alegria entrou.
Senta-te aqui comigo,
dita-me palavras
murmuradas ao ouvido
da saudade
de ti,
de mim,
de todos,
aqueles
que nunca estiveram
fechados num
tinteiro transparente
mas que iluminavam este sítio
e a minha mente!
(27/07/2004)
Numa noite completamente desinspirada...
(P.S. - Em virtude do “acidente” com o meu template, muitos dos endereços aqui linkados desapareceram.
Aos poucos estou a tentar reconstruir tudo o que falta. Quem se sentir “desaparecido” é favor de se queixar. As minhas desculpas pelo sucedido.)