Acordar, ser na manhã de Abril
a brancura desta cerejeira;
arder das folhas à raiz,
dar versos ou florir desta maneira.
Abrir os braços, acolher nos ramos
o vento, a luz, ou o quer que seja;
sentir o tempo, fibra a fibra,
a tecer o coração de uma cereja
Eugénio de Andrade in, "As mãos e os frutos"
Eugénio de Andrade in, "As mãos e os frutos"
13 comentários:
Lindo, este poema do nosso saudoso Eugénio...
O ciclo vital na incomensurável beleza da natureza, percepcionado/a pela sensibilidade exímia do poeta.
Exactamente. E que tão bem o Poeta nos soube transmitir através da sua sensibilidade poética.
Grata pela visita e pelas palavras.
Tudo de bom
Muito bonito. Gostei.
:)
Obrigada. Grata pela visita e palavras. :)
Bom dia.
Acabo de chegar a seu blog
e amei a poesia postada.
Já seguindo aqui
aguardo sua visita.
Bjins
CatiahoAlc.
Lindo.Beijos Menina minha.
Um grande abraço.
Sempre bom,recordar,bjos
Bem vinda. Agradeço a visita e as palavras.
Bjinhos
Conchinha, que saudades de te ver por aqui.
Um grande abraço de ternura!
Outro para si, João Norte
Visitei o seu blogue e estranhei a sua ausência. Volte logo.
Beijinho
Olá, estará parado, por enquanto, acompanha-a pelo face(Fer Fontes),bjinhos
Enviar um comentário