quarta-feira, junho 03, 2015

Momentos

Arthur Braginsky

Não é o tempo magoado 
da tua ausência

Não é o vento percorrendo 
o meu corpo solitário

Não são as palavras que sibilam baixinho
no meu pensamento

Não é o cheiro de maresia
nos meus cabelos revoltos

Não é o orvalho que sinto escorrer
pelo rosto embaciando-me o olhar.

É o tempo das manhãs claras.
Da gargalhada solta.
Das tuas mãos nas minhas.
Da tua voz sussurrante na minha boca.
Da magia que me empurra para ti.

São estes momentos que me fazem falta.



13 comentários:

Teresa Durães disse...

Os pequenos momentos são tudo!

Existe Sempre Um Lugar disse...

Bom Domingo, o tempo não para, é inevitável a nossa breve passagem pelo tempo, assim sendo, devemos aproveitar e desfrutar intensamente todos os momentos que o tempo nos permite ter.
AG

Graça Pires disse...

Os momentos da cumplicidade... São esses que se recordam para sempre.
Um excelente poema, minha Amiga.
Beijos.

AC disse...

Ah, o calor das mãos... Indispensável!

Um beijinho :)

Era uma vez um Girassol disse...

Sim, estes momentos são tudo.....adorei!
Beijinhos

Shirley Brunelli disse...

Belíssimo, Menina!
Beijos!

anniehall disse...

Como sempre um Poema sentido .
Tinha saudades , creio que vou voltar . Bjs
anniehall

joão marinheiro disse...

Sempre o tempo de volta de nós...
Abraços

Graça Pires disse...

Obrigada pelo carinho, minha Amiga.
Um beijo.

SOL da Esteva disse...

Os nossos momentos são a delícia de amar e ser amado; o mais, é supérfluo ou complementar.


Beijos



SOL

© Piedade Araújo Sol (Pity) disse...

a saudade, sempre a saudade....

tão triste e tão belo!

beijo amigo
:)

Agostinho disse...

Bonito, isto!

São as mãos que escrevem o rendilhado
é o sopro em sussuro que enxuga a tinta
e fixa no Poema o momento da exaltação.

vida entre margens disse...

E quem não gosta, do tempo das manhãs claras? Da gargalhada solta?
A vida tem a magia de renovar os ciclos. Assim o amor perdure em nossos corações.
Belíssimo pois!

Deixo beijinhos..