segunda-feira, abril 29, 2013

Tarde Poética...

Na mesa,  da esquerda para a direita, Libânia Madureira, Teresa Gonçalves,
Otília Martel (Menina Marota),
Ruben Marks e Manuela Barroso
(estes 2 últimos não visíveis)
À viola Carlos Andrade

Foi uma tarde poética com todos os ingredientes que fazem bem à alma a que o Grupo Asas de Poesia proporcionou este Sábado.
Do riso às lágrimas, da música às palavras, do convívio sereno e do sorriso rasgado, tudo se conjugou para uma tarde memorável.
A todos os que intervieram no evento, organizadores, declamadores, músicos, amigos que nos honraram com a presença e o público em geral, o meu agradecimento pelo carinho e pelos momentos que me proporcionaram.
Bem hajam.
Um abraço


(Desligar p. f. a música de fundo para ouvir o vídeo. Obg.)
 
Pequeno excerto da Sessão Poética


quinta-feira, abril 25, 2013

O calendário marca...


25 de Abril de 1974
25 de Abril de 2013

O calendário marca este dia. Na memória de muitos perdura o 25 de Abril em que o Povo saiu à rua para proclamar o seu direito à Liberdade
Muito já se falou sobre este dia e o que nos trouxe.
Muito já se falou dos homens que o fizeram e o que quiseram.
Recordo a integridade de Salgueiro Maia. Recordo-o.
Recordo outros nomes e vi em que se transformaram e vi no que transformaram, afinal, o País.
E neste lapso de tempo vi o “poder” crescer, a corrupção aumentar, a demagogia a imperar, o consumismo exagerado a proliferar, a mentira e a traição ao Povo que, afinal, unido, não vence.
Já não há cravos. Murcharam.


Poema

A minha vida é o mar o Abril a rua
O meu interior é uma atenção voltada para fora
O meu viver escuta
A frase que de coisa em coisa silabada
Grava no espaço e no tempo a sua escrita

Não trago Deus em mim mas no mundo o procuro
Sabendo que o real o mostrará

Não tenho explicações
Olho e confronto
E por método é nu meu pensamento

O quadrado da janela
O brilho verde de Vésper
O arco de oiro de Agosto
O arco de ceifeira sobre o campo
A indecisa mão do pedinte
São minha biografia e tornam-se o meu rosto

Por isso não me peçam cartão de identidade
Pois nenhum outro senão o mundo tenho
Não me peçam opiniões nem entrevistas

Não me perguntem datas nem moradas
De tudo quanto vejo me acrescento
E a hora da minha morte aflora lentamente
Cada dia preparada

 Poema de Sophia de Mello Breyner Andresen in "Geografia"

terça-feira, abril 16, 2013

Convite

 
A convite do Grupo Asas de Poesia e tendo como companheiro de jornada Ruben Marks tenho o grato prazer de estar presente no próximo dia 27 (sábado) pelas 16 horas, na Biblioteca Municipal Dr. José Vieira de Carvalho, na Maia.
A vossa presença será muito querida. Contamos com ela.
Obrigada ♥