terça-feira, outubro 11, 2005

Posto que...

Pintura de Irina Kupyrova


Evoca a gente, lamentando
o passado que morreu,
e fica triste, cismando,
sem saber como nem quando
a ventura se perdeu.

E o coração padece
num suspiro sem par;
toda a tristeza se esquece
todo o mal se desvanece,
como que nasce o luar.

Nas almas suavemente
uma alegria perpassa,
a dor está ausente,
nem sempre o mal é patente,
foi para longe a desgraça.


(Memórias Minhas - 08.01.2004)

52 comentários:

Anónimo disse...

simplesmente lindo. obrigado por partilhares

Amita disse...

Olá MM. É muito lindo este poema e por fazer parte das tuas "Memórias" agradeço-te a partilha. Espero que não façam o mesmo que fizeram com teu texto anterior, ou seja, copiá-lo na integra e publicarem-no sem qualquer referência ao teu nome, como autora do mesmo. Neste mundo virtual, que lentamente está a perder esta característica, onde se encontra muita gente linda, é uma pena que se apropriem de textos como sendo seus e não se retratem. Bjinhos, minha amiga, e esperemos que a ética se faça presente.

LdS disse...

Safados, é o que é!

Anónimo disse...

Quem foi o energúmeno? Adoro fazer comentários nesses blogs/sites!

Enfim, relativamente às Memórias da Menina, é caso para dizer que ela sabe que "não há bem que sempre dure, nem mal que não se acabe". O pior é quando nos vemos na parte mais negativa. Está lindo este poema, simplesmente maravilhoso! Um beijo e ... força!

Maria Clarinda disse...

Linda esta tua parte das tuas memórias...obrigada.A música linda!
Um bjo de ternura

Anónimo disse...

belas memorias q partilhas conosco .. um momento tv um pc mais triste mas n deixa de ser belo :)

Isabel Filipe disse...

OI Marota...

uma linda memória esta que aqui deixaste...

obrigada por a partilhares connosco...


Bjs

Anónimo disse...

Olá Amiga!

Já estou como a «Maria», diz quem foi que eu tambem adoro ir a esses blogues dizer-lhes coisas...

E tu não ligues a gentalha assim...nan vale a pena!
Beijito GRAAAAAAAnde e
força aí! ;-)

Quem sabe... disse...

-Já passou...."foi para longe a desgraça"...
E a vida continua, para a apreciarmos...e não perdermos os momentos tão belos q ela sempre nos reserva...
pois, para tudo há um momento...

Lindo, triste, sentido...e mutio bem ilustrado e acompanhado de um som suave..e...

Bjs salgados, menina :)***

Elise disse...

Depois da tempestade vem sempre a bonança.

Abraço!

lique disse...

Ora ainda bem! Apesar da´"memória" não ser actual, espero bem que corresponda ao teu estado de espírito! :) Porque tristezas não pagam dívidas por muito justificadas que sejam. Há sempre uma altura de voltar a sorrir! :)
Beijo grande

Anónimo disse...

As tuas palavras envolvem-me de tal maneira, que às vezes julgo serem minhas... Posto que... Não poderei acrescentar nada mais a não ser; que está lindo como sempre.

Bj

Manel do Montado disse...

Para quando a publicação das tuas memórias? - A sensibilidade, a métrica, o dom e o tom estão mais do que patentes. Força com isso!
Agradecido pela partilha do que espelhas ao mundo.

Pamina disse...

Olá,
Também gostei muito deste teu poema, com a sua reviravolta optimista dos últimos versos.
Um beijinho.

peciscas disse...

Está-se bem aqui.
Com o texto, com a imagem e com o Patxi.

André L disse...

Linda memória :o) Adorei,
Gosto deste "cantinho" diferente
Bjos a Menina

Anónimo disse...

Da minha leitura, destaco esta parte da memória:
"...Nas almas suavemente
uma alegria perpassa,
a dor está ausente,
nem sempre o mal é patente,
foi para longe a desgraça."
Beijinhos.

Maria Carvalho disse...

Muito bonito...tão doce e suave! Beijos

Anónimo disse...

uauuuu, vejo que continuas em grande forma :)
Então comé qué, vemo-nos sábado?

Beijokas

J.G. disse...

continuando em forma (e em que forma)

Agnelo Figueiredo disse...

Olá Marota.
Já aqui não vinha há largo tempo (esta política local mata-me!).

Do poema não vou nem falar. Já aqui tem louvores que cheguem para ficar babada.
Mas quanto ao desenho... fico feliz por continuar sedutora.

LdS disse...

Obrigado pela visita ao meu blog. Não me pronuncio mais sobre a qualidade do teu. Recomendá-lo-ei colocando-o em link. Beneficiarão certamente - e muito - os que, encontrando-a, seguirem a sugestão.

wind disse...

"Depois da tempestade vem a bonança":)bjs

Anónimo disse...

Minha querida "blogueira", não entendo nada de arte, por isso, aqui vai (sem tua a teres pedido), a minha definição do quadro:
- Tudo o que posso dizer é que o tipo prepara-se para lhe meter a mão nas mamas e depois subir-lhe a saia e depois ....

LdS disse...

Parabens pelo fundo musical do Juan Manuel serrat com poemas do António Machado. Sensacional. É um CD de que me não separo.

Anónimo disse...

Belissimo! obrigada pela partilha.
Beijo imenso

GNM disse...

Uaau!
Grande poema... E tem um ritmo aluciante!

Continua a sorrir...

Um bjito e uma flor!

P.S: A musica é mais que genial!

Unknown disse...

Fascinante menina como sempre fantático e lindo. Beijinhos

maresia_mar disse...

Lindo poema e obrigado por partilhares as tuas memórias.. há gente tão estúpida, copiar as coisas dos outros não se faz, mas nós somos superiores a isso tudo, o que conta é nossa consciência.. Bom dia alegria... bjhs

Mónica disse...

Pasado é passado só o futuro importa, mas para isso há que aproveitar cada segundo do presente.

Um poema extraordinário

Gostei muito
:)

Unknown disse...

bonito...muito mesmo...ao teu estilo...
é assim que me sinto quando ouço e leio o teu blog.

Bárbara disse...

Muito bonito mesmo..Gostei muito...

Obrigado pela visita no Apenas mais um..
Aparece.

Beijinho*

Leonor disse...

mais uma vez marota agradeço a qualidade das tuas visitas. es sempre de uma sinceridade transbordante de emoçao e eu muito me orgulho que a partilhes comigo.

beijinhos da leonor

Amaral disse...

Só o poeta consegue percorrer suavemente os caminhos brandos da magia e da bonança. O poeta não é cego. A cegueira do poeta mergulha nas profundezas celestiais, onde as almas são luz que ofusca a dor e a desgraça...

José Gomes da Silva disse...

Estou imperdoavelmente em dívida para contigo, não só pela beleza dos teus posts, onde "toda tristeza se esquece", como também pelas palavras que me deixas nos meus, muito queridas, muito importantes para mim.

Beijos

gato_escaldado disse...

belas memórias. grandes poemas. beijos

Dameuntango disse...

E que fique longe a desgraça

augustoM disse...

Porquê nos devemos atormentar tanto no presente, se como dizes e bem, no passado não há dor, o passado por ser passado passou, só fica a lembrança e lembrança essa por ser presente, já pouco tem a haver com o passado, influenciada pelo presente, pode até já não ter nada de passado.
Temos pena de que não possas ir ao jantar, mas vamos lembrar-nos de ti. Não fiques triste, porque vamos continuar a organizar jantares de três em três meses. Já podes pensar no próximo em Janeiro.
Um beijo. Augusto

Rosa disse...

E que belas memórias, essas!
Um beijinho :)*

AMAFAS disse...

Ora aqui está um blogue (à portuguesa) bem catita. Parabéns, vou voltar pela certa!

Anónimo disse...

ok agr diz-me: K CENA EK TU FAZES PA TERES 100 COMMENTS?? ok passei-me mas tb n e de esperar, o teu blog é excelente! continua assim. fika

Anónimo disse...

olá vim desejar um semana repleta de

...........|""""""""""""""""""""""""||_
...........|............*AMOR*........|||"|""___
...........|________________ _ |||_|___|)
...........!(@)'(@)""""**!(@)(@)***!(@)''

Beijos ternos

Anónimo disse...

Só tenho tempo para te agradecer o teu comentário desejando-me os parabéns.

Beijocas e inté.

lique disse...

Um beijinho grande e um bom fim de semana. :)

LUIS MILHANO (Lumife) disse...

Bom fim de semana.

Pamina disse...

Olá,
Também te desejo um bom fim-de-semana.
Um beijinho.

Conceição Paulino disse...

achas mm k o passado morre? Bom f.s Bjs e ;)

Anónimo disse...

Essas memórias patilhadas cada vez melhores. Um abraço fraterno.

red hair disse...

O que se quer mesmo é a desgraça bem longe!!! ;) (mulher, nunca sei bem por onde andas. já mudei o teu link lá na minha casa um cento de vezes!)Beijinhos e um bom fim de semana.

José disse...

Tons, sons e palavras.
Um poema lindissimo a soar com os "Veinte Aniversário" do "Patxi Andión" que há tantos anos, que não ouvia.
Reli ao som da música nesta tarde nostálgica de sábado do outono. " lamentando
o passado que morreu,
e fica triste, cismando,
sem saber como nem quando
a ventura se perdeu."
Que bonito, Menina
Bjs.

Anónimo disse...

“E agora na Lua-Nova
Da negra Esquerda sem fim
Quitéria aparece
A ensinar o caminho!”

Ratinho Blanco in “Poema à candidata Barbuda”

"Eu quero amar, amar, amar perdidamente!
Amar este Paço Arquiano e não aquele Comuna, o outro Patriota e toda a gente honesta do outro lado...
Amar! Amar! E não amar os Comunas..."

Quitéria Barbuda in "Poemas Patriótas", Revista "Espírito", nº 20, 2005.

www.riapa.pt.to

António disse...

Obrigado pela visita.

Não deve ter sido o meu amigo Paulo quem te pediu emprestado o suplemento do "Expresso".
Ele costuma comprá-lo!
ah ah ah

Jinhos