sábado, maio 07, 2005

O dia morre

O dia morre… E a terra escurecendo
diz ao céu que vele o nosso dormir,
e nossos olhos docemente adormecem a sorrir.

As estrelas começam a luzir
com a luz hesitante e mal segura
que pronuncia a noite que há-de vir.

É a voz do silêncio a murmurar
em palavras de sonho à natureza
pelas vozes dos anjos a balbuciar.

E tudo dorme, tudo sonha docemente
Numa tranquilidade indefinida.
A alma, o corpo, sonham… calmamente.

Vem muito longe a luz da madrugada,
e as estrelas, como visões deslumbrantes,

são pontos distantes na noite sossegada.

5 comentários:

biodesagradaveis disse...

poema bonito ! obg por teres passado no meu espaço, vai aparecendo ! e se gostares recomenda ... obg fica bem bom fim de semana. força c o teu blog

João Mãos de Tesoura disse...

O audio clip do teu perfil é sublime, espera ouvir a tua voz mas não fiquei desiludido!
Já percebi que este não é o teu primeiro amor, onde esse já vai... , mas estou expectante para ler o que nos tens para revelar!
Beijos

augustoM disse...

Vim à inauguração mas não vejo o champanhe!
Já percebi, adormeceste no teu poema, que gostei de ler. Bons sonhos e êxito para o blog.
Um abraço. Augusto

augustoM disse...

Vim à inauguração mas não vejo o champanhe!
Já percebi, adormeceste no teu poema, que gostei de ler. Bons sonhos e êxito para o blog.
Um abraço. Augusto

Amaral disse...

Linda a noita descrita com tanto carinho.
A terra poderá dormir sossegada com o céu a velar por ela.
Doce, simplesmente!